História de um garoto que utilizou os princípios do Fluxo de Caixa para sair das dívidas com a sua mesada

A descoberta de Henrique para sua organização financeira

Henrique era um garoto esperto e cheio de planos, mas tinha dificuldade em realizá-los por causa da sua falta de organização financeira.

Tudo começou quando insistiu em comprar um celular a prazo antes de juntar o valor total e comprar à vista. Como ele recebia uma mesada do pai e alguns trocados da sua mãe a cada semana, combinou com o pai que seriam descontadas parcelas da sua mesada durante alguns meses e ainda sobraria um pouco para colocar créditos no celular novo.

Faltou dinheiro para pagar a conta

O problema é que Henrique não considerou essa dívida e manteve seu velho hábito de comprar sorvete fiado para pagar no final do mês. Ainda assim, ele poderia ter usado o trocado que recebia da mãe semanalmente, mas preferiu gastar comprando figurinhas e guloseimas e manter o pendura na sorveteria.

Quando chegou o dia de pagar o sorveteiro, não tinha o suficiente e teve que pedir um adiantamento ao seu pai, que não se opôs, mas cobrou uma pequena taxa de juros.

O acúmulo de dívidas ficou insustentável

Passado o susto, o menino continuou com a mesma rotina: sorvete fiado à vontade, figurinhas e guloseimas compradas com o trocado semanal e já pensava em colocar créditos no celular quando recebesse a próxima mesada.

Mas no final do mês não teve o que receber. Sua mesada estava toda comprometida com as parcelas que devia ao pai (referentes à compra do celular e ao adiantamento para pagar o pendura da sorveteria).

Henrique ficou desesperado! Não tinha dinheiro novamente para pagar o sorveteiro e ainda ficaria sem créditos no celular. Estava em pânico, pois sua dívida aumentava a cada mês e estava totalmente fora de controle. Desse jeito seu pai ia acabar cortando a sua mesada.

Como sair do círculo vicioso da falta de dinheiro

Ao ser procurado de novo, o pai manteve a regra em relação ao parcelamento com juros, mas explicou para o menino que a única forma dele conseguir resolver esse caos financeiro seria planejar o que comprar, de acordo com a sua renda mensal, e anotar as datas em que as contas deveriam ser pagas.

– Se você tomou sorvete o mês inteiro e pendurou a conta, então não pode considerar que já está pago e esquecer de guardar dinheiro, filho! O valor que tem na sua carteira, só poderá ser gasto com figurinhas e guloseimas se você já tiver reservado o que vai precisar para pagar o sorveteiro. E se quiser colocar créditos, terá que guardar mais um pouquinho antes de começar a gastar com outras coisas.

Segredo para a organização financeira

Pai e filho fizeram uma planilha com as datas em que o menino recebia a mesada e os trocados da mãe e com as datas do pagamento das contas. Dessa forma o garoto percebeu que se parasse de gastar o trocado da semanada ou deixasse de fazer o pendura no sorveteiro, teria condições de pagar as dívidas e em breve seu dinheiro estaria disponível novamente.

– Puxa! Você que inventou isso, pai?

– Não, filho! – respondeu o pai, achando graça da ingenuidade do menino. – Essa forma de organização financeira já existe e é muito usada por empresários. É chamada de fluxo de caixa e serve para mostrar a realidade financeira das empresas, assim como mostrou a sua.

– Que legal! – respondeu o garoto, cheio de admiração.

Após alguns meses, Henrique não só conseguiu pagar as dívidas que tinha feito, como sentiu o sabor de ter o controle da situação. Ele era apenas uma criança, mas se sentia grande. Estava crescendo… não só em estatura, mas em entendimento.

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